sábado, 30 de março de 2013

O Senhor está vivo!



Cristo Ressuscitou! Aleluia! Aleluia! . 

Se a morte de Jesus e a frustração abatem (cf. vv. 16-21), a presença do Ressuscitado permite refazer o longo caminho através da Escritura que abre os olhos e suscita o reconhecimento: “Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?” (v. 32). O tempo que separa o “ver” do “reconhecer” permite a lição de exegese a que os dois discípulos confessarão mais tarde que os transformou, conforme o texto supracitado. Eles fazem a experiência de que a visão física não é mais um absoluto ou necessária.  

Mesmo invisível aos olhos, o Ressuscitado permanecerá presente. A invisibilidade, nós também o sabemos, não equivale mais à ausência. Aliás, eles nem sequer mencionam a ausência, como se isso não lhes tocasse ou preocupasse. O tempo que precedeu o reconhecimento, a viagem para Emaús, tempo de escuta, é o que retém a atenção deles. 

Se a paixão e a morte dispersavam os discípulos, o Ressuscitado os congrega: “Naquela mesma hora, levantaram-se e voltaram para Jerusalém, onde encontraram reunidos os Onze e os outros discípulos. E estes confirmaram: ‘Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!’” (vv. 33-35). 
  
Carlos Alberto Contierisj

FONTE: http://www.paulinas.org.br


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