sábado, 26 de agosto de 2017

AS CHAVES DO REINO DOS CÉUS


Evangelho - Mt 16,13-20

Jesus disse que Pedro era feliz pois foi o Pai que está no céu quem lhe revelou quem Ele era.
E por causa disso, Jesus comparou Pedro a uma pedra de alicerce de uma construção, sobre a qual seria construída a Igreja.  A sua Igreja, a nossa Igreja. Aquela que por meio dela, alcançaremos a salvação eterna. Pois é nela que encontramos os sacramentos, os meios necessários para nos converter, e permanecermos na presença de Deus.
E mais. Jesus garantiu que o poder de satanás não é nada diante da sua Igreja.
Pedro recebeu diretamente de Jesus, as chaves do Reino dos Céus. Com o poder de ser o ponto de ligação entre nós e o Pai.
Minha irmã, meu irmão.  Jesus hoje está perguntando o que você pensa sobre Ele. O que você sabe sobre a sua pessoa. Você realmente se interessa em conhecê-lo cada dia mais? Ou para você tanto faz! Você o ignora?  O que você pensa sobre tudo o que Ele disse.  Foram palavras de um grande sábio? Uma filosofia de vida? Ou foram palavras de vida eterna? O que você pensa sobre os milagres que Ele fez? Você acha que foram truques? Que foram simplesmente mágicas espetaculares? Ou foram realmente milagres realizados somente por causa do seu poder infinito?  O que você acha de seguir Jesus de verdade? O que você acha de ser mais dedicado ao seu projeto de salvação, engajando-se em uma pastoral da sua paróquia. O que você acha de largar tudo e se ingressar no seminário para ser um padre? 
           
Como já dissemos, Jesus sabe tudo o que você pensa, o que você acha. Mas Ele hoje está cutucando você para ver a sua reação, como o fez aos seus discípulos. Diríamos que  Ele está colocando você num cerco, para ver até onde vai a sua fé.  Para ver se você é realmente por Ele ou contra Ele!
           
Você que está ouvindo agora esta homilia, acredite. Jesus está bem aí do seu lado. E está perguntando: E você? Quem acha que eu sou? 
           
Então, caríssimo. Qual é a sua resposta?  Seja sincero. Depois de todos os milagres que o Filho de Deus realizou você continua achando que ele era apenas  um sociólogo, um político, um psicólogo, um mágico, um profeta, um filósofo, um socialista, ou o Filho de Deus com plenos poderes no Céu e na Terra?
           
Um jeito de sabermos quem é Jesus, é lendo o seu Evangelho.  Mais isso não basta. Porque Jesus falou muito por parábolas, por enigmas, ele nem sempre deixou bem claro tudo o que explicava. Isso quer dizer que temos de correr atrás de uma explicação. E ela está principalmente na homilia do padre na Santa Missa, está nas reflexões sobre a palavra, está aqui neste Blog por exemplo.  Mais isso também não basta. É preciso ter fé, para que o Pai que está no Céu e em toda parte, nos ilumine, nos revele pessoalmente quem é Jesus Cristo, como Ele revelou a Pedro.       
           
Prezada irmã, prezado irmão.  O que Jesus significa para a sua vida?   Você já teve uma experiência pessoal com Jesus?  Já aconteceu algum milagre na sua vida?  Você já descobriu quem  é Jesus? Se isso ainda não lhe aconteceu, corra em busca de mais explicações sobre Ele, e você descobrirá que Ele é O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA.

           
Jesus é a porta por onde vamos passar para entrar na vida eterna. Jesus é o rosto visível de um Deus invisível. Jesus é o meu Senhor e o meu Deus, o meu rei, meu pastor, o nosso Mestre, a nossa salvação na hora do desespero, porque Ele é misericordioso, bondoso, justo, e poderoso. 
           
Quem é Jesus? Ele é o pão descido do Céu para alimentar a nossa alma, fortalecendo a nossa vontade contra o mal que nos rodeia, que nos atenta, que nos arrasta para o pecado. É Jesus sacramentado que nos dá força para continuar a caminhada entre os espinhos, que são as injustiças, a violência, a maldade dos homens, aqueles que não o aceitam. 
           
Jesus é o próprio Deus feito homem. Jesus provou sua divindade através dos seus milagres. Jesus revelou que Ele era o próprio Deus, dizendo: “ Quem me viu, viu o Pai”. “Eu e o Pai somos um”. “ A mim foi dado todo o poder no Céu e na Terra”
           
Os milagres nos mostraram que o Reino de Deus estava acontecendo na pessoa de Cristo.  Se Jesus não tivesse feito nenhum milagre, ele hoje seria apenas um homem famoso como qualquer outro sábio que conhecemos através da História.  Mas Jesus não era um homem comum. Ele era é o Próprio Deus, com plenos poderes sobre as forças físicas da natureza, como o demonstrou acalmando a tempestade, andando sobre as águas, ressuscitando pessoas, curando centenas de doentes, etc.

Os milagres provaram o infinito poder de Jesus. Os milagres provaram que ele era   Deus: e ele mesmo disse: “a mim foi dado todo o poder no céu e na terra”.
         
Jesus veio ao mundo com uma missão planejada pelo Pai: SALVAR A HUMANIDADE DO PECADO. Assim Ele desenvolveu o seu Plano através daPALAVRA,  pelo PERDÃO e por meio dos  MILAGRES.

Jesus usou vários métodos de cura:

1-Pela palavra: quando ressuscitou Lázaro, Ele apenas disse: “Lázaro vem para fora!

2-Também usou o toque ou a imposição das mãos. Ele tocou no cego e no leproso, e ambos foram curados.

3-Jesus efetuou curas nas quais não usou nenhum desses métodos que acabamos de citar, porque às vezes o doente ou a doente, nem estava ali presente. São as curas feitas à distância, como foi o caso do escravo do Centurião romano, e da filha daquela mulher que tanto o insistiu... “ vai, a tua filha está curada” , “vai, o teu filho vive...”

Perguntas:

Por que às vezes não conseguimos o que pedimos a Deus?

Respostas: Pode ser que:

1-Não estamos merecendo o que pedimos;
2-Falta de fé;
3-O que pedimos não está de acordo com o plano de Deus;
4-Ou pedimos para testar a Deus, como o fez Herodes, quando disse a Jesus: “ Faça trovejar que eu quero ver...
           
Caríssimo. Quem é Jesus? Jesus é Aquele que lhe perdoa quantas vezes forem preciso através da mão abençoada e ordenada do sacerdote.
Jesus é Aquele  que lhe faz companhia e lhe dá forças nos momentos de solidão e de tentação.
Jesus é Aquele que o ilumina nos caminhos escuros e difíceis da estrada da vida.
Jesus é O Filho amado que lhe mostra a vontade do Pai.
Jesus é Aquele que fala conosco de várias formas: através de pessoas, e dos fatos, mostrando-nos como devemos ser, agir e pensar para obter um dia a graça de merecer a vida eterna.
Jesus é Aquele que pela sua infinita misericórdia quis habitar em nós por meio da Eucaristia.
Jesus é Aquele que na hora da nossa morte não nos abandona, mas sim, nos proporciona a graça do arrependimento para que possamos conseguir o seu perdão.
Jesus é Aquele que nos fortalece para que não desfaleçamos na caminhada.
Jesus é a luz que ilumina o nosso caminhar, o sacerdote, o irmão, amigo que bate a nossa porta para estar conosco nas horas difíceis. Ele é bondade, doçura, beleza pura, o caminho reto,  é a paz que todos procuram.  Jesus é a água pura que mata a sede da nossa alma, e nos acalma.  Ele é o freio para os nossos instintos,  dirige a nossa vontade, inspira nossa mente e pensamentos, aumenta a nossa fé, nossa esperança e nossa caridade.  Jesus sacramentado é tudo isso e mais um pouco.
           
Por isso, irmãos, e irmãs. Quando acabamos de comungar, rezemos esta bela oração do Padre Pio:

Fica comigo, Senhor, porque vossa presença me é necessária para não vos esquecer. Bem sabeis quão facilmente vos abandono...
Ficai comigo, Senhor, porque sou fraco e preciso de vossa fortaleza para não cair tantas vezes.
Ficai comigo, Senhor, porque sois minha vida e sem Vós me esmorece o fervor.
Ficai comigo, Senhor, porque sois minha luz e sem Vós me acho em trevas.
Ficai Senhor, comigo, para me mostrardes vossa vontade.
Ficai, Senhor, comigo, para eu ouvir a vossa voz e seguir-vos.
Ficai, Senhor, comigo, porque desejo amar-Vos muito e estar sempre em Vossa companhia.
Ficai comigo, Senhor, se queres que eu Vos seja fiel.
Ficai comigo, Jesus, porque minha alma, conquanto seja paupérrima, todavia quer ser para Vós um habitáculo de consolação, um ninho de amor.
Ficai, Jesus, comigo, porque entardece e o dia se vai... isto é, a vida passa... a morte se avizinha..., avizinha-se o juízo, a eternidade... e é necessário redobrar minhas forças para não desfalecer no caminho e para tal preciso de Vós.  Entardece e vem a morte... inquietam-se as trevas, as tentações, a aridez, as cruzes, as penas, e oh! Como preciso de Vós, meu Jesus, nesta noite de exílio.
Ficai, Jesus, comigo, pois preciso de Vós nesta noite da vida e dos perigos.
Fazei que eu vos reconheça como vos reconheceram os discípulos de Emaús ao partir o pão, isto é, que a união eucarística seja luz que dissipa as trevas, a força que me sustenta e a única felicidade da minha alma.
Ficai, Senhor, comigo, porque ao chegar a morte, quero estar unido a Vós, se não pela santa Comunhão, ao menos pela graça e pelo amor.
Ficai, Jesus, comigo! Não vos peço  vosso divino consolo, pois não o mereço, mas o dom de vossa divina presença. Oh! Sim, Vo-lo peço!
Ficai, Senhor, comigo! Busco somente a Vós, o vosso amor, Vossa graça, a vossa vontade, o Vosso Espírito, porque Vos amo e não peço recompensa alguma, senão aumento de amor.  Amor sólido, prático. Amar-Vos com perfeição por toda eternidade.
Assim seja.

Padre Pio.
            Leve esta oração sempre com você! Reze-a todos os dias, várias vezes, mande-a para seus amigos, e sinta os resultados, observe a diferença na sua espiritualidade.
Pois apesar que de toda hora é hora de rezar, é preciso rezar a oração certa na hora certa.   


Tenha um bom domingo de muita oração. José Salviano

FONTE: https://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com.br/2017/08/as-chaves-do-reino-dos-ceus-jose.html
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sábado, 19 de agosto de 2017

ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

Evangelho - Lc 1,39-56



Neste domingo a Igreja celebra uma das festas mais importantes e mais antiga da sua história, que é Assunção de Maria ao céu.
           
Com alegria e toda devoção nós festejamos hoje a grande festa da Mãe de Jesus e nossa mãe. Maria, a jovem de Nazaré, que foi escolhida do Alto para gerar em seu corpo o Messias, o Salvador. A Assunção de Maria é uma verdade professada desde os primeiros séculos, tanto no Oriente como no Ocidente, foi proclamada dogma pelo papa Pio XII como verdade de fé no dia 1 de novembro de 1950 pela bula Magnificentissimus Deus.
           
Nós cristãos católicos do mundo inteiro, alimentamos a nossa devoção a esta jovem que aceitou o chamado de Deus, sem nenhuma exigência nem condições. Maria viveu como nenhum outro ser humano a proximidade de Deus e nunca tirou daí qualquer vaidade.
           
Maria é toda cheia de graça. Plena da graça de Deus como nenhum santo no mundo o foi.  Ela se prontificou a colaborar com o Plano de Deus. Maria sendo um ser humano como qualquer um de nós, foi e é a ponte entre nós e Jesus.  Jesus atende os seus pedidos, pois ela jamais lhe pediria algo que não estaria de acordo com a vontade do Pai.
            
A pessoa de Maria é muito importante pois ela gerou, transportou em seu corpo  por 9 meses, o próprio Deus que se fez homem e veio habitar no meio de nós. Por isso hoje comemoramos o dia em que Maria foi acolhida, completamente, de corpo e alma, no céu, porque ela acolheu o céu nela, no seu corpo.
           
O grande valor de Maria reside no fato de que ela, pela sua humildade e muita fé, mereceu ser a escolhida de Deus para através da sua pessoa  enviar o seu Filho ao Mundo. Deus não precisava de Maria para realizar o seu Plano de salvação. Porém Ele quis precisar dela.
           
Maria assim como todos nós, foi criada por Deus, portanto ela é filha de Deus. Por outro lado, Maria sendo mãe de Jesus, e se Jesus provou ser o próprio Deus através dos seus milagres, logo Maria também é mãe de Deus.  Repetindo, Maria é filha de Deus e ao mesmo tempo é mãe de Deus. É muito simples de entender isso, pois se trata de um silogismo verdadeiro.  Todos entendem, porém nem todos aceitam. Fazem questão de contestar, e relegar Maria a um plano secundário no projeto de Deus.
           
Quando estava na casa de Isabel, Maria recita um cântico a Deus, que ficou conhecido como o “Magnificat".
           
Hoje podemos interpretar o Magnificat, como um tradutor do projeto de Deus: Pois esse canto revela que Deus recorre aos humildes para realizar suas grandes obras. Ele escolhe aqueles que para o mundo, são pessoas insignificantes e humildes no sentido pejorativo. No sentido de desprezíveis, sem nenhum valor social e econômico. No Magnificat encontra-se o semblante das pessoas “humildes”. Aqueles que na nossa sociedade atual, são os sem tetos, os excluídos, os sem terras, os desprezados, os rebaixados, os humilhados, os oprimidos. Para a sociedade atual, humildade é sinônimo de "sem status".  Pois para os "importantes" certo é ser arrogante e orgulhoso.
           
Maria era uma moça humilde no bom sentido. Isto é, aos olhos de Deus. Foi por isso que ela foi escolhida. E nesse fato maravilhoso acontecido e atestado, na pessoa de Maria, os cristãos podem ver claramente que Deus não opera por meio dos poderosos. Ele escolhe os fracos para confundir os fortes, ou os que se consideram fortes ou poderosos, mas no fundo ou na realidade, muitos deles não passam de corruptos, que conseguem ser grandes não pelas próprias forças ou virtudes, mas sim, porque  vive pisando ou explorando os pobres, humildes, inocentes e iletrados.
           
Caríssimos.  A assunção de Maria foi a sua merecida glorificação no céu. Com Maria são coroadas a entrega e a dedicação de todos aqueles e aquelas que se dedicam na missão de levar o Evangelhos a quantos podem. Com a coroação de Maria também é coroada a Igreja dos pobres de Deus que hoje caminha rumo a eternidade.

A ASSUNÇÃO DE MARIA ACONTECEU ASSIM:

            Três anos antes de morrer, ela recebeu de Jesus o anúncio de sua morte, no monte das Oliveiras. Em sua casa, em Jerusalém, ela dormiu – daí, a tradição da Dormição de Maria. Jesus veio ao seu encontro nesse momento. Ele pede aos apóstolos que preparem o corpo e o levem até um lugar indicado por ele, no vale de Josafá. Quando ali chegam, eles depositam o corpo de Maria e se sentam à porta do sepulcro. Jesus aparece rodeado de anjos, saúda-os com o desejo de paz, reafirma a escolha de Maria para que dela ele pudesse nascer e pede aos anjos que levem a sua alma para o céu. Jesus ressuscita o seu corpo. Quando o corpo chega ao céu, Jesus coloca a alma novamente no corpo glorioso e a coroa como rainha do céu (cf. a tradição apócrifa sobre Maria, agrupada com base em 15 evangelhos apócrifos, em nosso livro História de Maria, mãe e apóstola de seu Filho, nos evangelhos apócrifos - 2006b).
A Dormição de Maria nasce da fé em que Maria não morreu, mas dormiu. E, por ter sido levada ao céu, assunta, nasceu a terminologia Assunção, usada a partir do século VIII. Essa festa começou a ser celebrada liturgicamente na Igreja do Oriente, no século VI, isto é, entre os anos 600 e 700, propriamente no dia 15 de agosto, a mando do imperador Maurício. A Roma, a festa chegou no século VII.
O dogma da Assunção de Maria, diferentemente da maioria dos dogmas da Igreja Católica, foi proclamado recentemente, em 1950, pelo papa Pio XII, com a bula Munificentíssimo Deus. O texto diz o seguinte: “Definimos ser dogma divinamente revelado: que a imaculada mãe de Deus, sempre virgem Maria, cumprindo o curso de sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma à glória celestial”.
Mesmo que não esteja dito expressamente no dogma, a Assunção de Maria é o mais apócrifo dos dogmas. Para a fé, acreditar que Maria foi assunta ao céu de corpo e alma significa crer, como afirma Afonso Murad, que “Maria não precisou esperar o fim dos tempos para receber um corpo glorificado. Depois de sua vida terrena, ela já está junto de Deus com o corpo transformado, cheio de graça e de luz. Deus antecipou nela o que vai dar a todas as pessoas de bem, no final dos tempos” (cf. citado por Faria, 2006b, p.181).  (freiJacir de Freitas Faria ).
        
Prezados irmãos. A assunção de Maria é dogma incontestável. Caso contrário seremos desligados da fé católica.  O papa Pio XII decretou o seguinte a respeito desse dogma: ...se alguém, e que Deus não o permita, se atrevesse a negar ou voluntariamente colocar em dúvida o que por Nós foi definido, saiba que separou-se totalmente da fé divina e católica” (Constituição Dogmática “Munificentissimus Deus”, 01-11-1950).
Portanto, não se trata de ter uma fé cega, baseada em dogmas, mas sim,  trata-se do devido respeito a mãe de Jesus a que devemos venerar e dedicar a nossa devoção.
           
É bem verdade que Jesus disse que tudo o que pedirmos ao Pai em seu nome, Ele nos concederá.  Tem gente que se prende a esta frase isolada, para dizer que quando precisa pede direto a Deus por Jesus, como são todas as orações da Santa Missa. Sim, isso é certo, e não podemos deixar de rezar ao Pai por meio de Jesus. Mas é muito importe também a intercessão de Maria. Pois é preciso lembrar que Maria, sendo humana como todos nós, é ela a pessoa indicada para interceder por nós diante de Jesus, o qual por sua vez irá interceder ao Pai.

Mãe puríssima, ajude-nos a sermos puros.
Mãe castíssima, ajude-nos a sermos castos.
Mãe imaculada, rogai a Jesus por nós, para que Ele nos dê força para vencer as tentações.
Mãe da sagrada família, rogai a Jesus pela paz nas nossas famílias.
Mãe poderosa, rogai a Jesus para que Ele perdoa os nossos pecados.
Mãe...protetora... 
Mãe...de Jesus...

Bom domingo.
José Salviano.

FONTE: http://homiliadominical2.blogspot.com.br/
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domingo, 6 de agosto de 2017

“ESTE É O MEU FILHO AMADO, NO QUAL EU PUS TODO MEU AGRADO.”

TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR.



Evangelho de Mt17,1-9

A Igreja, no mês de agosto, nos convida a refletir sobre a importância de descobrirmos e de vivermos a nossa vocação! Quem vive a sua vocação, encontrou sentido para sua a vida!
A vocação nos direciona ao serviço, a sermos construtores de um mundo melhor, dando testemunho de Jesus, na família, na comunidade, na sociedade...
Quando nos colocamos a serviço da vida, já estamos respondendo a nossa vocação primeira, nos posicionando contrários a qualquer sistema que gera morte!
Jesus nos chama a exercer um determinado serviço, a assumirmos livremente uma missão, quem diz “sim” ao seu chamado, tem o caminho aberto para desenvolver o dom que Deus lhe deu.
Somos peregrinos da fé, dispostos a percorrer o mesmo caminho que Jesus percorreu, atualizando esta caminhada, no contexto do mundo de hoje.
Enxertados em Jesus, não vamos ter dificuldades em viver de acordo com o  plano de Deus, no respeito e no cuidado com o que lhe é de mais precioso, que é a vida humana!
O Evangelho que a liturgia de hoje nos apresenta, narra a transfiguração de Jesus!
“Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os levou a um lugar à parte, sobre uma alta montanha. E foi transfigurado diante deles; o seu rosto brilhou como o sol e as suas roupas ficaram brancas como a luz.”
A transfiguração de Jesus foi um prenuncio do seu retorno glorioso para o Pai, momento, em que Ele revela aos discípulos, de forma visível, a sua intimidade com o Pai, assegurando-os da sua ressurreição!
Na transfiguração, os discípulos Pedro, Tiago e João, puderam visualizar o encontro de Jesus com o Pai. A partir de então, eles, que andavam tristes, com as últimas revelações de Jesus, sobre o desfecho dolorido, de sua trajetória terrena, se encheram de alegria, com a certeza, de que a vida e ação de Jesus, não terminariam com a sua morte! 
Jesus não transfigurou diante de todos os discípulos, Ele escolheu apenas três, provavelmente, por serem os mais fortes, os que aguentariam tamanha emoção!
 Pedro Tiago e João, tiveram a alegria de  testemunhar a gloria de Jesus junto ao Pai! Um testemunho, que eles deveriam guardar, e  que a pedido de Jesus, só deveria ser revelado aos outros, após a sua ressurreição.
Assim como Pedro desejou construir três tendas para que eles pudessem ficar no alto da montanha com Jesus, longe dos perigos e sem precisar batalhar a vida, nós também, certamente, desejaríamos o mesmo!   Essa pode ser a nossa grande tentação dos dias de hoje: buscar a nossa comodidade, o nosso bem estar, sem pensar na necessidade do outro. 
Rezar, ouvir e meditar a palavra agrada a Deus, mas Ele quer que façamos muito mais! Deus quer, que  desçamos do alto da “montanha”, que voltemos à planície, pois é aqui, neste chão duro, que Ele quer contar conosco, na construção do seu Reino, no amparo de tantos irmãos, que dependem da graça de Deus agindo em nós, para se transfigurarem. 
Precisamos sair de nossas tendas, abrir mão da nossa zona de conforto, descruzar os nossos braços, desvendar os nossos olhos e nos por a caminho, afinal, há muito que fazer neste mundo, que a cada dia vai perdendo de vista, o  horizonte da paz!
A transfiguração de Jesus nos trouxe a certeza, de que há uma vida melhor por vir! Este episódio deve nos animar, afinal, foi transfigurado, que Jesus nos mostrou o lado positivo da cruz! Estejamos certos: A cruz não é sinal de morte, e sim, sinal de vitória, de vitória da vida sobre a morte!
Não deixemos que os ventos contrários, apaguem o brilho do rosto transfigurado de Jesus, um  brilho, que ficou impregnado em todos os que creem  Nele! Cultivemos este brilho, na certeza, de que ele nos servirá de farol, nas nossas passagens, pelos os túneis escuros de nossa vida.

NESTE DOMINGO, REZEMOS PELA A VOCAÇÃO À VIDA SACERDOTAL.
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho

FONTE: http://homiliadominical2.blogspot.com.br/
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