sábado, 28 de maio de 2016

Evangelho de Lc7,1-10


As ações libertadoras de Jesus, é a prova concreta da imensidão do amor Deus, que para nos libertar, se fez um de nós!
Em todas as suas ações libertadoras, Jesus sempre deixava claro, que a cura de quem recorria a Ele, era fruto de sua fé, o que vem nos reafirmar que a nossa libertação, só acontece pelos caminhos da fé!
A fé, não é algo que se tem e pronto, a fé é construção, uma construção que se desenvolve através de um processo lento que vai se solidificando à medida em que intensificamos a nossa relação com Deus, relação, que parte da nossa relação com o irmão!
Fé, não se guarda na gaveta, fé, é vivencia no amor! É na relação humano com humano, que damos testemunho da nossa fé!
Quem vive a fé, nunca perde a esperança, não se deixa abater diante às dificuldades, pois carrega consigo a certeza de que em Deus  está o seu porto seguro!
O Evangelho deste Domingo nos convida a refletir sobre a essencialidade da fé! 
A narrativa nos mostra um belíssimo testemunho de fé, de uma fé que encantou Jesus!
Um oficial romano, movido pelo amor ao próximo e a confiança no poder libertador de Jesus, recorre a Ele em favor do seu empregado!
O texto chama a nossa atenção, para três virtudes que devem nortear a nossa vida: FÉ, FRATERNIDADE E HUMILDADE! 
O oficial romano, embora não fizesse parte do grupo dos seguidores de Jesus, dá um grande testemunho de fé, ao acreditar que bastava uma palavra  de Jesus, mesmo à distancia, para que o seu empregado ficasse curado!
 Intercedendo em favor do seu empregado, ele dá também, um testemunho do seu amor ao próximo  ( Fraternidade). E ao reconhecer indigno de receber Jesus em sua casa ele demonstra  a sua humildade: "Senhor não te incomodes, pois não  sou digno que entreis em minha casa. Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente ao teu encontro. "
Deste episódio, podemos tirar uma grande lição que irá nos ajudar a conviver bem com as diferenças religiosas! Ao curar o empregado de alguém que não fazia parte do grupo dos seus seguidores, Jesus nos mostra, que não é pela religião que se dá testemunho de fé, e sim, pelo amor ao próximo e pela confiança no poder libertador de Deus!
A fé é um dom de Deus, é uma semente que fora plantada no nosso coração, cabe a nós, acolher e desenvolver este dom, fazendo com que esta semente germine, cresça e produza frutos!
 Não é Deus quem vai fazer crescer a nossa fé, somos nós mesmos que devemos desenvolvê-la, através do nosso relacionamento com Deus e com os irmãos!
Fé e vida, são inseparáveis, viver a fé, é cuidar da vida, é ser vida para o outro!
Ter fé é crer naquilo que não se vê, é caminhar como se visse o invisível!
Exercitemos, pois, a nossa fé, através da oração, da reflexão da palavra, da vivencia fraterna, da eucaristia que nos torna outros Cristos!
Ao nos criar, Deus nos moldou na forma do seu amor colocando centelhas Dele em nós! Se nos desvirtuamos, é porque não preservamos a essência de Deus em nós!

FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia 

FONTE: http://homiliadominical2.blogspot.com.br/
.

domingo, 22 de maio de 2016

Evangelho de Jo,16,12-15


Mais uma vez, nos unimos no mesmo espírito de fé, para celebrarmos a Festa da Santíssima Trindade!
A Festa da Santíssima Trindade é a festa da Família, a Festa do amor, quando a Igreja nos convida a contemplar o mistério insondável da Trindade Santa!
Mergulhar neste Mistério é fazer a experiência do amor do Pai, que se doou por nós, através do seu Filho que ao morrer na cruz, nos devolveu a vida no seu Espírito!  O Pai nos enviou o Filho, que veio nos ensinar a sermos filhos como Ele!
Ao Colocar esta festa, no domingo seguinte à Solenidade de Pentecostes, quando celebramos a vinda do Espírito Santo sobre a Igreja nascente, a Igreja vem nos lembrar de que cada domingo é uma festa da Santíssima Trindade, pois o domingo é o dia do Senhor, o dia em que contemplamos o mistério do Deus Família participando da Eucaristia, a comunhão Trinitária!
No antigo testamento, não se fala da Família Trinitária, foi Jesus quem a revelou, entreabrindo o véu que encobria dos nossos olhos, o Deus amor, o Deus Pai, que para relacionar conosco, quis se fazer família: Como Pai, Ele nos criou como Filho nos redimiu e como Espírito Santo nos santifica!
O Espírito Santo é o guia que nos remete ao coração do Pai, que nos faz entender com clareza, os ensinamentos do Filho, que pelo Batismo nos inseriu na Família Trinitária!
“O Espírito Santo não falará por si mesmo, mas dirá tudo que tiver ouvido...” Esta afirmação de Jesus, vem nos dizer, que mesmo sendo distintas,  nenhuma pessoa da Trindade Santa, age individualmente, um exemplo, que deve ser seguido por cada um de nós. Viver a vida trinitária é fazer o  mesmo  que Jesus fez, é viver comunitariamente!
O evangelho desta Solenidade, fala fundo ao nosso coração, ao colocar esta circularidade entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo! O texto está situado na  última ceia, quando Jesus, prestes a ser entregue as autoridades que o condenaria a morte, dirige suas ultimas palavras aos discípulos, no sentido de suscitar neles pensamentos positivos.
Os discípulos tinham muitas dificuldades em compreender as últimas revelações de Jesus. E Jesus, por sua vez, compreendia essa dificuldade deles: “Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de compreender agora. Quando, porém vier o Espírito da verdade, ele vos conduzirá a verdade.” Estas palavras de Jesus, dirigidas aos discípulos, chama a nossa atenção para a importância de estarmos sempre abertos a ação do Espírito Santo, pois é o Espírito Santo, que nos faz compreender, o que humanamente é impossível  compreender.
O Espírito Santo, nos faz compreender,  nas mais diversas circunstâncias de nossa vida, o sentido das palavras de Jesus que guardamos no coração! Daí, a importância de guardarmos sempre as suas palavras, mesmo quando não as compreendemos.
O Mistério da Santíssima trindade é inalcançável, mas algo da Santíssima Trindade nos foi revelado: O amor do Pai, do Filho e do Espírito Santo!

FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho


FONTE> http://homiliadominical2.blogspot.com.br/
.